Brainstorming: tempestade de ideias
Publicado em: 8 de maio de 2020
Por: Luiz Marcelino Brainstorm ou Brainstorming são termos conhecidos como tempestade de ideias. Muitas vezes reclamamos que a criatividade é algo difícil ou que as ideias novas não surgem, o brainstorm vem pra ajudar, pois é uma metodologia onde se trabalha com uma avalanche de ideias.
O brainstorm está diretamente ligado com a inovação. Se trabalharmos com a definição da palavra nos dicionários, inovação é “aquilo que é novo, coisa nova, novidade” e com a chuva de ideias algo novo aparece. Podemos usar dessa ferramenta em, praticamente, todas as áreas, tanto para grandes projetos empresariais como para pequenos projetos pessoais.
Um pouco da história do Brainstorm
Alex Osborn é o nome por trás do Brainstorm. Em 1941 percebeu que as reuniões convencionais estavam, de certa forma, matando o processo criativo para resolução de problemas e propôs algumas métricas para resolver isso. Assim ele definiu que Brainstorm é “uma técnica de conferência pela qual um grupo tenta encontrar uma solução para um problema específico, acumulando todas as ideias ditas espontaneamente por seus membros”. Para chegar nessa ferramenta ele criou as seguintes regras:
Foco na quantidade
Reter críticas
Acolher idéias incomuns
Combinar e aprimorar idéias
Para o funcionamento adequado do Brainstorm o problema ou objetivo específico deve estar em mente desde o começo do processo, visando assim chegar a uma ideia, solução que faça sentido, evitando a fuga do problema inicial.
Regras do Brainstorm
Como o próprio Alex Osborn diz, as seguintes regras criadas devem ser seguidas:
Foco na quantidade
Indo contra a maré da famosa frase “qualidade é melhor que quantidade”, no Brainstorm o contrário é o que se aplica.
Fugindo da mentalidade de focar todo o tempo e esforço e encontrar a grande ideia genial que resolverá todos os problemas, o foco é guiar todo o trabalho mental para o problema e listar as ideias que vierem na mente. É claro que nem toda ideia será ótima, mas elas podem gerar grandes insights ou até mesmo grandes ideias. No final, quanto mais ideias tivermos mais teremos com o que trabalhar.
Reter críticas
Um problema bem comum para quem começa a usar essa ferramenta: as críticas. Por mais que eu não goste da ideia que meu colega está falando eu devo recebê-la e dar a minha contribuição para o todo.
Não existe o errado nem o estúpido, todo e qualquer tipo de insight é válido e poderá ser trabalhado posteriormente. Não ter medo de pensar “fora da caixa” é extremamente importante. Para o brainstorm, as ideias incomuns são muito ou até mais importantes do que as engessadas.
Acolher ideias incomuns
Inovação e Brainstorm trabalham bem juntos, acolher e incentivar as ideias incomuns, por mais que muitas vezes não sejam viáveis, é um passo importante, pois a partir delas poderá surgir a GRANDE ideia, aquela genial, que trará grandes mudanças.
“É mais fácil suavizar uma idéia selvagem do que pensar em uma nova.” Alex Osborn
Combinar e aprimorar idéias
Depois de coletadas todas as idéias, chegou a hora de desenvolver algumas delas. A equipe não conseguirá desenvolver todas, e tudo bem, o que queremos agora é fazer uma filtragem e combinação de tudo que foi exposto.
Como teremos vários conceitos na “mesa” chegou o momento em que iremos combinar e aprimorar, chegando assim às novas soluções. Podemos também usar o que já temos para inspiração e já começarmos a pensar em outros problemas para solucionarmos. Não ter medo de falar e de imaginar, essa é a chave para um ótimo brainstorm.
“Imagine como uma criança, desenvolva como um adolescente e conclua como um adulto.” Luiz Marcelino